Para Pensar!

"Em missão"


Olha o horizonte, amigo

E vê o mundo que passa.

Todos esperam por ti,

Por esse dão, por essa graça.


Tens em ti o compromisso,

O testemunho de uma missão.

Dá um passo em frente e segue.

Vai ao encontro do irmão.


Já todos esperam por ti,

Buscam um animador.

Escuta o chamamento:

Serviço, respeito e amor.


Tens fé e formação

Conheces a realidade

E depois deste teu Curso,

Serás especialista em humanidade.


Dinamizas e orientas,

Acompanhas e escutas.

Na partilha e no diálogo,

Sabes que também educas.


Prudente e assertivo,

Sabes como incentivar.

Todos confiam em ti

Para os poderes animar.


Madalena Rubalinho

sábado, 24 de abril de 2010

Ficha Filmica

Grelha de Observação e Análise de Sequências Fílmicas

Ficha Técnica

Filme: A guerra do Fogo (1981)
Realização: Jean-Jacques Annaud

Género: Fantasia – Aventura

Duração: 97 min

Origem: França - Canadá

Interpretação: Everet Mc Gill, Ron Perlman, Nicholas Kadi, Era Dawn Chong

Fotografia: Claude Agostini

Música: Philippe Sarde

Roteiro: Gérard Brach



Análise Globalizante

Exposição das ideias principais

O filme passa-se nos tempos pré-históricos, em torno da descoberta do fogo. Uma das tribos do filme vive em torno de uma fonte natural de fogo. Quando este se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama. Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos, eles encontram outra tribo (mais evoluída), que descobriu como fazer fogo. Para que o segredo seja revelado, eles sequestram uma mulher. A crueldade e o rude conhecimento de ambas as tribos vão sendo revelados. O filme foi elogiado por criar ambiente e personagens convincentes, por meio da maquilhagem e da linguagem primitiva.


Apresentação dos aspectos positivos / negativos

Aspectos positivos: A convivência em grupo; a descoberta do fogo; a descoberta das relações sexuais; a descoberta de ervas medicinais; socialização; coesão e progresso do grupo (progresso que seria impensável sem um esforço conjunto); criação de ambiente e personagens convincentes (por meio da maquilhagem e da linguagem primitiva).

Aspectos negativos: As tribos eram atacadas por outras espécies, por animais ferozes; não conseguiam fazer fogo; lutavam por alimentos, água, mulheres e fogo; adopção de atitudes de selvajaria.

Pertinência pedagógica: Trata-se de um filme cultural que nos dá uma perspectiva da evolução da espécie humana em várias vertentes da sua dimensão (socialização, comunicação, sexualidade).

Palavras-chave: Pré-histórico; fogo; descoberta do fogo; sobrevivente; homem Pré-Histórico; invenção; posição sexual; sobrevivente; estupro; procura; idioma inventado; canibalismo; violência; descoberta; sem diálogos; mulher grávida; caça e corpo pintado;

Análise Concentrada

O filme “A guerra do fogo” é uma narrativa que apresenta as diferenças entre dois grupos de hominídeos. O primeiro grupo, composto por integrantes que quase não se diferenciam dos macacos por não terem fala e se comunicarem por meio de gestos e grunhidos, é pouco evoluído e considera o fogo algo sobrenatural, porque não o dominam, não o compreendem, não possuem o conhecimento técnico sobre sua produção. O outro grupo é mais evoluído, possuindo uma comunicação (rudimentar, mas mais articulada que a do primeiro grupo) e hábitos mais complexos; entre estes hábitos, a capacidade de produzir fogo.

No início do filme, dois grupos de hominídeos confrontam-se e, terminada a luta, percebem que o fogo que mantinha aceso tinha-se apagado. O grupo, que acabara de perder aquela única chama que conservava, enviou três de seus membros em busca de uma nova chama, que poderia significar a busca de um novo recomeço para a vida que, de certo modo, havia sido apagada.

Iniciada a jornada em busca de fogo, os três personagens passam por algumas situações (como quando são encurralados por tigres e refugiam-se no topo de uma árvore, passando ali certo tempo alimentando-se de folhas). Seguidamente, os hominídeos deparam-se com um grupo de canibais e conhecem uma “fêmea” (mulher). Depois, conhecem o grupo do qual a fêmea faz parte. Em contacto com ela (que é de um grupo mais evoluído), aprendem coisas novas. Isso não ocorre por acaso, já que ela domina uma linguagem muito mais elaborada e até mesmo coloca o riso em prática, o que se apresenta estranho aos hominídeos menos evoluídos.

Em contacto com essa tribo, os três “caçadores de fogo” observam uma linguagem diferente da deles, construções diferentes (cabanas) das que eles usavam (cavernas), pinturas corporais e outros modos de simbologia (o ser humano é um produtor de símbolos). Os três percebem também o uso de novas ferramentas e de novas técnicas. Entre elas, a produção do fogo a partir do atrito de uma vareta de madeira com uma superfície também de madeira.

Auto-avaliação: Há muitos anos atrás erguia-se o alvorecer da Humanidade. O Homem pré-histórico sabia conservar o fogo oferecido pelos acasos da natureza, mas não criá-lo artificialmente. Nesta época cruel, o fogo assegurava a sobrevivência da espécie. As hordes organizavam-se em volta da sua força benfeitora, os que o possuíam, possuíam a vida.

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